O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou na última segunda-feira (24) que é contra a utilização de combustíveis fósseis, porém acredita que o país ainda necessita do petróleo, o que, na análise de Lula, explica os investimentos na exploração do combustível fóssil.
Lula fez as alegações em um evento de assinatura de contrato para a compra de quatro novos navios da Transpetro, do sistema Petrobras, em Rio Grande (RS).
O petista, a Petrobras e integrantes do governo federal têm sido o foco de desaprovação pelos ambientalistas por projetar o aumento da exploração de petróleo, sobretudo na Bacia da Foz do Amazonas, na chamada Margem Equatorial no Norte do Brasil.
No discurso desta segunda-feira, Lula realçou a demanda de uma transição energética, ao deixar de usar as fontes poluentes para utilizar as fontes de energia limpa, como usinas solares e eólicas, por exemplo.
"Tudo bem, eu sou contra o combustível fóssil, quando a gente puder prescindir dele. Enquanto a gente não puder, a gente tem que ter, porque é o dinheiro da Petrobras que vai ajudar a gente a fazer a revolução da transição energética", disse.
Comparações
Lula relembrou que encontra se na metade do terceiro mandato e encorajou os apoiadores a compararem os feitos do seu governo com as ações tomadas pelos ex-presidente Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022).
Temer assumiu depois do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, e depois foi sucedido por Bolsonaro, em 2019, e derrotado por Lula na eleição de 2022.
Lula novamente frisou a importância que oferece para microeconomia e a necessidade do dinheiro rodar pelas mãos de mais pessoas.
O petista ainda disse que compete ao governo assegurar oportunidades de trabalho ou para que as pessoas empreendem, além de debater modos de melhorar a segurança pública.
